segunda-feira, 27 de abril de 2009

Começam preparativos da X Parada pela Diversidade Sexual do Ceará

O GRAB já iniciou a organização da X Parada pela Diversidade do Ceará, que foi marcada para o dia 28 de junho/09, domingo, na avenida Beira Mar, em Fortaleza. A primeira reunião, que contou com a presença da diretoria da entidade e colaboradores, para discutir questões iniciais e teor político do evento, foi realizada no último 23 de abril na sede do Grupo de Resistência Asa Branca.


Além do teor comemorativo dessa edição da Parada, durante a reunião foi destacada a importância de promover debates e seminários sobre Direitos Humanos e sociedade LGBTT, para que o caráter político predomine nos eventos que antecedem a Parada e na própria Parada. “Não perder esse enfoque das discussões e é uma preocupação latente todos os anos” afirma Alexandre Joca, educador social e integrante do GRAB. Também foi colocada a importância de levar essas discussões à periferia da cidade e proporcionar melhora na segurança durante o evento, através da otimização da parceria com a Polícia Militar, e a Guarda Municipal. Nesse sentido, visando a minimização dos incidentes de violência ao longo do percurso da Parada, a 1ª reunião preparatória definiu também que a Parada terá sua concentração antecipada para o horário das 13:30 h, com saída prevista para as 15:00 h.


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Coluna OPINIÃO!

A direção do clube da caixa situado próximo a lagoa de messejana em Fortaleza, vetou a realização do Miss Gay Messejana nas dependências do citado clube sem qualquer explicação convincente aos organizadores do evento que as pressas estão tendo que encontrar outro local e ainda vão ter que arcar com os prejuízos financeiros causados pela mudança de local.
O pior é que quando foram procurar os órgãos e entidades competentes os organizadores do Miss Gay Messejana dizem que foram informados de que sem um contrato por escrito entre o Clube da Caixa e o evento nada poderão fazer alem de lamentar o episódio.
Fica aqui o nosso repudio a atos preconceituosos de qualquer espécie e a pergunta:
Quer dizer se alguém se sentir vitima de homofobia e preconceito para exigir justiça tem que pedir que o agressor faça isso por escrito?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Conar suspende anúncio de Doritos acusado de discriminar homossexuais



O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) decidiu suspender na última quinta-feira (16) a campanha do salgadinho Doritos, da Elma Chips, após avaliar reclamações de consumidores e da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais), que acusavam a campanha de discriminar homossexuais.No comercial, quatro amigos estão dentro de um carro ouvindo "YMCA", do Village People, quando um deles começa a dançar a coreografia da música que virou hit nas pistas gays. Ao final do vídeo, um pacote de Doritos tampa o rosto do jovem e uma voz em off diz: "Quer dividir alguma coisa com os amigos? Divida Doritos".
A polêmica teve início uma semana antes, quando a ABGLT enviou ofício ao Conar, pedindo que providências fossem tomadas para tirar o comercial do ar. Em seu comunicado, a ABGLT alegava que o vídeo "contêm referências implícitas e depreciativas em relação aos LGBTs" e que "a veiculação de tal material na televisão brasileira (...) dissemina o preconceito com uma roupagem bem-humorada".A votação do Conselho de Ética do Conar ocorreu de maneira apertada: foram 7 votos a favor da sustação contra 5 que defendiam o arquivamento do processo. A PepsiCo, proprietária da marca Elma Chips, tem 10 dias para recorrer da decisão. A empresa já informou que apresentará recurso.
Em nota, a fabricante justificou que "nunca aceitaria o risco de veicular qualquer mensagem discriminatória, muito menos ofensiva a qualquer público, e desrespeitar os homossexuais seria inaceitável tanto para a PepsiCo quanto para sua agência de propaganda, a AlmapBBDO".
O comercial até poderá ser exibido novamente, caso os conselheiros do Conar decidam pelo arquivamento", explicou a assessoria.
Para o Conar, o caso reflete a necessidade de zelar pelo conteúdo das mensagem publicitárias. "Duas circunstâncias devem ser levadas em conta nesse caso. A comunidade LGBT é mais organizada e um comercial que tenha uma mensagem contra homossexuais sempre terá mais evidência. Um publicitário não pode brincar com o público consumidor", ressalta o Conselho.Ao longo de sua atuação, o Conar já julgou mais de 6000 casos e poucos deles foram derrubados pela Justiça. Apesar de o Conselho não ter poder de lei, seu veto é respeitado pelas agências de publicidade e veículos de comunicação e, consequentemente, pelas empresas, que temem um eventual boicote dos consumidores.

terça-feira, 21 de abril de 2009

BORBOLETA COR-DE-ROSA


TRAVESTI EXECUTADA NO JARDIM IRACEMA!

Da Redação do Onixdance.

Na madrugada de sábado 18 de abril, a travestir Gabriela (Gabriel Carneiro de Sousa, 19 anos), foi executada com seis tiros quando chegava em sua residência no bairro Jardim Iracema. Segundo familiares ela teria discutido em uma churrascaria localizada na AV. Cel Carvalho e foi seguida até sua casa. Lá dois homens assassinaram Gabriela covardemente pelas costas.
O mais preocupante nessa história é que a mídia não cita a sexualidade de Gabriela dificultando assim que as entidades LGBT classifiquem este como mais um crime homofobico.

Banco condenado por homofobia a baiano gay

Os ministros da 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, confirmaram a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) e mantiveram a condenação contra o Bradesco na ação judicial movida pelo ex-funcionário da instituição, Antônio Ferreira dos Santos, 47 anos, que processou o banco por danos morais e materiais, sob o argumento de ter sido vítima de assédio moral e demissão discriminatória pelo fato de ser homossexual.
No acordão decidido ontem, o Bradesco fica condenado a indenizar Antônio, em valores atualizados, em cerca de R$ 200 mil, além do pagamento retroativo do dobro do salário que o ex-bancário recebia (R$ 4,6 mil), somando esses vencimentos mensais desde o dia em que ele foi demitido, em fevereiro de 2004, até a data que o processo for finalizado. Segundo Sérgio Novais Dias, um dos advogados de Antônio, juntamente com Tiago Cedraz e Bruno Galiano, o total da indenização deverá ser de mais de R$ 1,3 milhão.
Durante cinco anos, o ex-bancário exerceu a função de gerente-geral do Bradesco, em três agências. Em fevereiro de 2004, foi demitido por justa causa. No entanto, ele conseguiu provar em primeira e segunda instâncias, a partir de depoimentos de testemunhas, que foi vítima de discriminação devido à opção sexual por parte do gerente regional Fernando Tenório, que, segundo a vítima, o chamava de "bicha" na frente de todos e dizia que o Bradesco não era lugar de veado.