sábado, 30 de maio de 2009

Parada Gay de SP traz La Prohibida, drag queen ícone da Europa




A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) traz a São Paulo La Prohibida, drag queen espanhola ícone da atual cultura LGBT europeia. Pela primeira vez no Brasil, ela se apresenta no 9º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, que acontece no dia 04/06, a partir das 20h30, no SESC Pompeia. Na ocasião, ela também lança o seu segundo álbum, "Señor Kubrick, Que Haría Usted?".

La Prohibida é pouco conhecida em território brasileiro, mas é uma das drag queens mais famosas da Europa. A moça já trabalhou com produções alternativas de cinema, mas foi na música que a artista madrilenha ganhou destaque. O seu primeiro álbum, "Flash", foi lançado em 2005 e a música " Amor eléctrico" foi sucesso na Europa.

A artista é uma das principais figuras da Europride (parada gay da Europa que a cada ano acontece em lugar diferente) e também foi destaque do documentário "Sou gay, e daí?", que trata da militância atual ao redor do mundo.

Serviço:
9º Prêmio Cidadania em Respeito À Diversidade
SESC Pompeia (rua Clélia, 93 - Pompeia)
Dia 4 de junho, quinta-feira, às 20h30

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Aqui você vai encontrar tudo sobre a X Parada de Fortaleza


NO CHÃO.

O movimento lésbico não levara trio elétrico para a X Parada.
As meninas munidas e faixas, pirulitos, bandeiras e camisas virão no chão à frente do trio oficial, dando assim um maior sentido político ao seu movimento.

SEGURANÇA


Uma das grandes preocupações do GRAB é quanto à questão da segurança já que são esperadas um milhão de pessoas este ano.
Em uma reunião com o comando da PM a entidade conseguiu a promessa de um aumento no contingente de 219 para 250 homens.
Por solicitação do comando da PM a parada terá seu horário de concentração e início antecipado, para que com a luz do dia por mais tempo durante o percurso facilite o trabalho da polícia.
Veja como fica a programação:
13:30 – Concentração.
15:00 – Saída.
18:00 – Um minuto de silêncio.
22:00 – Encerramento.
TORRES.
A PM ainda sugeriu que fossem providenciadas no mínimo (05) cinco torres iguais as usadas no show de Roberto Carlos durante as comemorações do aniversário de Fortaleza espalhadas ao longo do percurso. Com dois homens em cima e dez em baixo, acreditasse que assim ira facilitar a identificação e repressão de roubos e brigas.
AMBULANTES
Foi solicitado junto a prefeitura que seja realizado o cadastramento dos ambulantes a exemplo do que já acontece em outros grandes eventos, evitando assim o número absurdos de vendedores do ano passado, inclusive com vãs e com alguns ambulantes favorecendo os ladrões durante a fuga.
TRÂNSITO
A AMC deverá garantir a desobstrução do percurso impedindo o estacionamento de carros ao longo da AV. Beira Mar e a interdição mais cedo das vias de acesso.

FAMOSOS FORAM CONTACTADOS.




Segundo Orlaneudo Lima algumas atrações já foram procuradas para participar dos eventos no sábado 27 e domingo 28 de junho.
Nomes como Toni Garrindo, Margareth Menezes e a banda Blitz foram contactados mas nada foi confirmado.
Orlaneudo disse que estará se reunindo com uma equipe e em breve irá decidir sobre isso.

A PRAÇA DO FERREIRA AINDA É UMA INCERTEZA...


Ainda não é certeza a realização das comemorações do Dia da vizibilidade Homossexual dia 27 de junho sábado na Pça. do Ferreira, a exemplo do ano passado quando uma multidão compareceu para prestigiar shows de Negra Lí, Daude e artistas da cena LGBTT como Noélio Mendes, Lorrana Layser, Kioky Rieloon e muitos outros.
A duvida fica por conta da realização ou não de um festival de quadrinha na Pça. no mesmo período.
O tema escolhido pela Prefeitura este ano deverá ser:
“Fortaleza de todas as cores.”

FRASES!

Muitas coisas foram ditas na segunda reunião para preparação da X Parada pela Diversidade Sexual de Fortaleza, realizada na última quarta-feira 28 de maio e pinçamos algumas declarações que farão você entender o clima que rolou nesta reunião.
  • “O critério não é ser do movimento. A madrinha representa muito além do mundo LGBTT”
    Chico Pedrosa ao defender a escolha da Srª Vânia Dutra como madrinha deste ano.
  • “Devemos promover uma campanha para que as pessoas não levem objetos de valor e assim prevenir contra roubos e assaltos.”
    Orlaneudo Lima sobre o grande número de assaltos na parada de 2008.
  • “Devemos ter guardas municipais nos trios para garantir o cumprimento dos horários.”
    Elisio sobre os atrasos nos trios durante o evento.
  • “Alguns tem o ego muito elevado e acham que a Parada é o próprio trio.”
    Chico Pedrosa também sobre os atrasos dos trios durante o percurso.
  • “Nós lésbicas não consideramos legítima a decisão da escolha da madrinha deste ano.”
    Alessandra Guerra protestando, pois queria uma lésbica como madrinha da X Parada, mas faltou a reunião que decidiu sobre o assunto.

sábado, 23 de maio de 2009

Evangélicos fazem marcha

contra criminalização da homofobia e dizem que ser gay é "opção

Evangélicos fazem marcha contra criminalização da homofobia e dizem que ser gay é "opção"

Na terça feira (22/04) será realizada a "Jornada nacional evangélica pela família", organizada pelo Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (FENASP), que terá como pauta a contrariedade ao aborto, um ato contra o PLC 122 - aquele que criminaliza a homofobia em todo o território brasileiro. A Conferência Nacional GLBT também é um dos itens a serem "combatidos".

Quais são os motivos? "Eu entendo que o PLC 122 irá retirar a liberdade de expressão, é uma mordaça, eu não terei mais liberdade de criticar o estilo de vida homossexual", afirmou Wilton Costa da secretaria nacional do FENASP. Já para a Senadora Fátima Cleide, relatora do PLC 122,"o que não pode mais acontecer é homossexuais continuarem a morrer ou serem expulsos de locais públicos por conta de sua orientação sexual".

Além da Senadora Fátima Cleide, o projeto de lei tem em sua frente de apoio as senadoras Patrícia Saboya e Serys Slhessarenko. Todas, ao conversarem com A Capa, deixaram claro que respeitam a liberdade de expressão e/ou culto, porém, como atentou Patrícia Saboya, "só podemos esperar que esta marcha de fato defenda todas as famílias brasileiras, inclusive as famílias homossexuais".

"Podem criminalizar a homofobia, desde que não nos calem. Não somos contrários às pessoas, e acima de tudo somos favoráveis a qualquer tipo de discussão. Mas, eles querem fazer descer goela à baixo que não é uma opção sexual, nós não concordamos com isso. É um pecado", disse Wilton sobre a tipificação de crimes decorrentes da homofobia e orientação sexual. Serys Slhessarenko, que faz parte da frente de senadores que defendem a diversidade sexual, argumenta sobre a laicidade: "o Estado é Laico e não pode adotar posturas baseadas na fé de ninguém, pois estaria indo de encontro (contra) ao princípio democrático da pluralidade e diversidade".

A Conferência Nacional GLBT também entrou em pauta. "Olha, podem fazer a conferência, desde que não seja com o dinheiro do governo. Eles querem se igualar aos negros, aos índios, e não é. Nós não concordamos com isso", afirmou Wilton. Saboya reforça a não-discriminação. "Como mulher, nordestina e membro da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT, tenho pautado minha atuação política pela defesa da pessoa humana e por isso me posiciono contra toda forma de preconceito". A sen. Serys Slhessarenko enfatiza o respeito às minorias, "A manifestação para defesa de uma posição, entendimento e interesse faz parte da democracia, mas manifestar contra o direito da minoria em existir é um ato de afronta a democracia".

Letícia Spiller diz que Hino Nacional nunca fez tanto sentido como na voz de transexual


A tarde da última segunda-feira (18/05) foi marcada por momentos emocionantes para o movimento LGBT do Rio de Janeiro. Na ocasião, foi lançado e empossado, no Palácio Guanabara, com a presença do governador Sergio Cabral, o Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT.

A cerimônia foi aberta com a trans Jane di Castro cantando o Hino Nacional. A militante foi elogiada por Sergio Cabral, Claudio Nascimento e Letícia Spiller. A atriz global, convidada para ler um texto sobre a criação do Conselho, disse em seu discurso que o Hino Nacional nunca fez tanto sentido como na voz de Jane.

Claudio Nascimento, o primeiro a discursar, elogiou a postura "militante" de Sergio Cabral e declarou ser significativo o fato de Jane ter cantado durante o evento. "Até pouco tempo atrás este lugar não respeitava os direitos individuais e coletivos", declarou, referindo-se ao Palácio Guanabara.

Claudio agradeceu também o apoio do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, "o mais gay dos heterossexuais". O ativista e superintendente de direitos individuais, coletivos e difusos anunciou ainda a criação do Disque Denúncia Homossexual e a instalação de 8 Centros de Referências no Estado (4 serão implantados ainda no primeiro semestre e 4 no segundo). Ele lembrou ainda a tipificação de crimes de homofobia e a capacitação de policiais. Ao término do discurso citou o ativista Harvey Milk e foi aplaudido de pé.

Benedita da Silva, Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, foi a segunda a discursar. Em sua fala declarou que levar Claudio Nascimento à secretaria foi a coisa "mais acertada" da gestão de Cabral. "Se hoje estamos comemorando a criação do Conselho é porque o Rio tem lideranças competentes", disse. "Às vezes o Claudio me deixa à beira de um ataque de nervos, mas o cara é bom", acrescentou.

Carlos Minc começou sua fala, dizendo que Sergio Cabral é seu "parceiro civil" na construção da cidadania LGBT, citou as leis criadas quando era deputado, a de direitos previdenciários e a que pune atos discriminatórios. "Essa lei mudou a forma de encarar a questão. Quando uma travesti ia fazer uma denúncia o que ela ouvia era 'também, vestida desse jeito, o que você quer?'. Ou seja, transformavam a vítima em ré, o que é uma coisa perversa, de uma sociedade perversa."

Minc afirmou que muitas vezes o questionam porque enquanto ministro do Meio Ambiente ele defende a questão da diversidade. "Primeiro porque sou cidadão e espero nunca perder minhas convicções. Defender a biodiversidade sexual, que é base do amor, carinho e tesão é tão importante quanto defender a preservação das florestas. Criminalizar a homofobia é também quebrar a impunidade em relações a comportamentos feudais, como o desmatamento e a discriminação."

O ministro fez também um ataque ácido à igreja. "Como uma instituição pode dizer que é fraterna e solidária quando pressiona parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia? Quem obstaculariza a aprovação de uma lei como essas se torna co-responsável pela multiplicação desses crimes que nada têm de fraternos e solidários."

Cabral fez o último discurso da solenidade respondendo ao comentário de que era "parceiro civil" de Minc. "Nós sempre dissemos isso. Porque não teríamos problemas em assumir se fôssemos gays. A realidade não é essa, mas se fosse não haveria nada demais."

O governador citou a parada gay em Nova York e o fato de lá haver grupos de policiais homossexuais que desfilam na marcha. "Conclamamos que os membros do governo se identifiquem também. Assumir a liberdade é uma conquista extraordinária".

O peemedebista afirmou ainda que essas medidas ajudam a trazer o Brasil e o Rio de Janeiro para o século XXI. "A criação deste Conselho não é um ato heterossexual ou homossexual, e sim de cidadania", finalizou.

Após o encerramento dos discursos, Leila Maria cantou a música "Beijar é bom" e um coquetel foi servido aos presentes. Depois do coquetel a programação incluía um seminário de Políticas Públicas e Legislação.




Parada Gay Rio 2007- Hino Nacional canta Jane di Castro

terça-feira, 19 de maio de 2009

Governo de MG cria ala especial para presos homossexuais



Em Minas Gerais, uma iniciativa pioneira promete mudar a forma como presos homossexuais são tratados nas cadeias do país.
Capitaneada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, a pedido do Centro de Referência LGBTTT, o chamado "Programa de Ressocialização e Reabilitação de LGBTs cerceados de sua liberdade" promete devolver a dignidade a detentos que até então eram marginalizados por causa de sua orientação sexual. A iniciativa, que funciona em caráter experimental, está sendo testada no presídio de São Joaquim de Bicas, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte.
Em entrevista ao site A Capa, a diretora do Centro de Referência LGBTTT, a transexual Walkiria La Roche, diz que a ideia de criar uma ala especial no presídio é diminuir a violência a que presos gays são submetidos. "Fiz visitas aos presídios e ouvi todo tipo de reclamação", conta. "Fiquei chocada por não ter a noção que os homossexuais não estivessem separados das outras pessoas."
Mas Walkiria ressalta que o objetivo não é segregar e, sim, ampliar o acesso a políticas de prevenção às DSTs e Aids. "Nos presídios, a questão da saúde é um problema de todos os encarcerados e não apenas daqueles que são homossexuais. Muitos dos presos mantêm relações sexuais com mais de 20 e tantas pessoas", diz. "Quando questionei se entregavam preservativos, me disseram que homens não fazem sexo com outros homens, o que é um grande equívoco", acrescenta.
Outro problema detectado por Walkiria é que travestis e gays afeminados ("muitos deles não se assumem com medo de represálias", segundo a diretora) têm suas cabeças raspadas, enquanto outros presos recebem tratamento diferenciado. "Esse fato me impressionou bastante, inclusive vi companheiras trans, algumas delas conhecidas da noite de Belo Horizonte, sendo vítimas dessa exclusão", relembra Walkiria. "Nos presídios, homossexuais são duplamente punidos."
Até o momento, a ala especial recebeu 37 presos, que estão distribuídos nas dez selas do presídio. Por enquanto, a adesão ao programa é espontânea e visitas íntimas não estão descartadas. Além de zelar pela saúde dos detentos, a iniciativa pretende também criar uma biblioteca especializada em títulos LGBTs. "Recebemos doação de livros de todos os estados do Brasil. Os servidores públicos apoiaram em massa essa ideia", destaca Walkiria.
Apesar de ser nova no Brasil, a iniciativa em Minas Gerais foi inspirada num programa que é sucesso na Alemanha. Na penitenciária Fuhlsbüttel, em Hamburgo, foi criada uma linha de produtos manufaturados e embalados pelos próprios detentos.
A "Santa Fu", como foi batizada a linha de produtos, contribuiu para incentivar a reabilitação dos presos auxiliando, ao mesmo tempo, outros projetos de cunho filantrópico, já que parte da renda é destinada a uma entidade de assistência a vítimas de crimes.
"Fiquei encantada com o projeto e o adequei à realidade do nosso estado", diz Walkiria, que afirma não ter sofrido resistência por parte de outros órgãos públicos. "A partir do momento que essa política é uma política de Estado, os outros parceiros que integram a mesma esfera têm que entender que existe agora um Centro de Referência, que zela pela comunidade como um todo", conclui Walkiria.Walkiria La Roche será a entrevistada da edição nº 23 da revista A Capa, que será distribuída em junho em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Governo federal lança plano nacional para garantir direitos da população LGBT


O governo federal também se compromete a apoiar iniciativas legislativas que tramitam no Congresso Nacional e tratam dos direitos da população LGBT e a criar e implementar, por meio de lei, um fundo nacional de combate à discriminação homofóbica.


As ações e diretrizes – resultado das propostas apresentadas na 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada em junho de 2008 – dividem-se em dois eixos estratégicos. O primeiro deles é voltado à formação e promoção do conhecimento, formação de atores, defesa e proteção dos direitos, sensibilização e mobilização. O segundo eixo visa a formulação e promoção da cooperação federativa, a articulação e fortalecimento de redes sociais, a articulação com outros poderes, a cooperação internacional e a gestão da implantação sistêmica da política LGBT.


Todas as ações têm prazo previsto para execução – entre 2009 e 2011 – e o órgão responsável por seu encaminhamento. O monitoramento deverá ser feito por um grupo de trabalho interministerial permanente, que ainda será criado, coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.


Segundo o coordenador do programa Brasil Sem Homofobia, Eduardo Santarelo, a idéia é incentivar estados e municípios para que também implementem seus planos e reconheçam os direitos da população LGBT.


Os representantes do movimento comemoraram o plano nacional e definiram seu lançamento como “momento histórico”. “Depois de 30 anos de movimento organizado, se tem um plano nacional de promoção de nossos direitos, ou seja, estamos sendo reconhecidos enquanto cidadãos e cidadãs”, afirmou Yone Lindgren, coordenadora política da Articulação Brasileira de Lésbicas e uma das fundadoras do movimento LGBT.


O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis, lembrou que sete países têm pena de morte para homossexuais e 85 criminalizam a homossexualidade. “É muita emoção estarmos lançando esse plano de enfrentamento da homofobia, de cidadania e direitos humanos”, disse o ativista. “Nem menos nem mais, direitos iguais, é isso que nós queremos”, discursou.


Ele ainda fez um apelo para que os estados também façam seus planos e fez duas recomendações ao governo federal: que assegure recursos para o plano nacional nos orçamentos de 2010 e 2011 e possibilite o controle social das ações previstas. Ele também pediu a criação de um Conselho Nacional LGBT – o que, segundo Vanucchi, está entre as prioridades do governo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Presidente de rede de hotéis para gays ganha prêmio de associação de turismo LGBT



Juan P. Juliá, presidente da Axel Corp, única rede de hotéis para gays do mundo, foi premiado pela Associação Internacional de Turismo Gay e Lésbico (IGLTA) por sua destacada trajetória à frente do turismo LGBT.
O prêmio foi concedido durante a 26ª Convenção Anual da entidade, que aconteceu em Toronto, no Canadá, de 7 a 10 de maio. Além desse prêmio, Juliá receberá uma homenagem do Senado do Estado de Nova York, em evento que será realizado em junho por ocasião da parada gay da cidade.
A IGLTA é uma organização que pretende conectar as empresas e pessoas que trabalham em prol do turismo LGBT. Fundada em 1983, os membros da organização representam desde hotéis e linhas aéreas até agências de viagens e guias turísticos. O último Simpósio Internacional da associação foi realizado em Florianópolis em março.
Para a entidade, Juan P. Juliá é um exemplo claro de empresário bem-sucedido, comprometido com a visibilidade da comunidade LGBT. A rede de hotéis Axel é conhecida por sua excelência na prestação de serviços destinados ao público "heterofriendly" - a empresa possui unidades em Barcelona, Berlim e Buenos Aires.
"2009 foi um ano de inauguração de nossa terceira unidade, em Berlim, e o começo da uma nova etapa para o grupo", disse Juliá. "Esse reconhecimento tem um grande valor emocional para mim, já que são os próprios colegas do setor de turismo gay que decidiram pelo prêmio", completou o empresário.
Juliá não será o único homenageado pelo Senado de Nova York. Além dele, receberão a honraria os atores Patrick Wilson e Angela Lansbury, Cleve Jones e Dustin Lance Black, estes últimos ator e roteirista do filme "Milk", respectivamente.

Mãe ajuda pais que têm filhos gays


A revista Época dessa semana fez uma entrevista com Edith Modesto, 71, fundadora da ONG Grupo de Pais de Homossexuais, que auxilia pais a lidar com a descoberta de que seu filho é gay. Edith passou por isso há quinze anos, quando um de seus sete filhos fez o out. Filósofa e professora da USP, ela já escreveu dois livros sobre o tema ‘Vidas em Arco-Íris’ (Editora Record) e ‘Mãe Sempre Sabe?’ (Editora Summus).
Na entrevista, ela conta que, apesar das conquistas da militância LGBT, quando o tema da diversidade sexual surge entre quatro paredes, a situação é mais difícil. “É a velha história: e se fosse o seu filho? Conheço mulheres que durante a vida tiveram amigos íntimos homossexuais e um dia, ao se deparar com um filho gay, enlouqueceram. É quando o nosso sentimento real, e não aquele da pesquisa feita na rua, que respondemos em tese, entra em cena.”
Edith afirma que homossexuais ainda são expulsos de casa, apesar de ser mais raro que no passado. Para a filósofa, como a sociedade avançou, os pais têm vergonha de radicalizar a situação. “Mantêm o filho em casa, mas não aceitam a homossexualidade dele. O resultado é que a pressão no lar passa a ser maior ainda.”
A escritora tem observado que, para os pais, é mais difícil ter um filho gay que uma filha lésbica. “Um pai, quando coloca um filho no mundo, quer a continuidade daquela linhagem. Somado ao machismo, fica uma situação muito difícil. Se a filha é lésbica, os pais acreditam que será mais ‘disfarçável’, já que ela pode ter amigas e demonstrar afeto.”
A pior fase pela qual passam os pais de gays é a da descoberta, conta Edith à Época. “É cercada de culpa e negação. Ninguém foi preparado para ter filho gay. Somos ainda muito levados pela vertente da psicologia que diz que a culpa é sempre da mãe.”
O mais comum, segundo Edith, são os pais acreditarem que a homossexualidade é um problema psicológico, uma fase de experimentação ou mesmo safadeza. “Tentam mostrar ao filho que existe um caminho melhor. Isso é o padrão e eleva o nível de sofrimento para todos.”

sexta-feira, 8 de maio de 2009

GENTE QUE FAZ!!

No domingo 03 em Sobral (que na sexta 1º de maio levou 10 mil pessoas as ruas na 1ª Parada Pela Diversidade Sexual daquele município.) O Badakal promoveu uma festa para arrecadar alimentos para uma instituição que cuida de crianças com HIV.

Kal (a esquerda) posa ao lado de Lena Oxa que animou a festa.

Uma grande quantidade de alimentos foi arrecadada.





PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DE COMBATE À LESBOFOBIA, TRANSFOBIA E HOMOFOBIA - 17 DE MAIO


Abertura da Semana e Homenagem aos 20 anos do GRAB
Local: Câmara dos Vereadores
Horário: às 14 h
Mitchelle Meira – Coordenadora da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Diversidade Sexual
GRAB – LAMCE – DIVAS – SUPERAÇÃO - - MOVELOS – GLOS – ATRAC -Arte de Amar
Frente Parlamentar Municipal pela Livre Expressão Sexual

Audiência Pública – Combate à Lesbofobia/Homofobia/Transfobia
Local: Câmara dos Vereadores
Horário: 14h15min

· Conjuntura e PLC 122 – Caio Varela (Assessor da Senadora Fátima Cleide Relatora do PLC 122)
· Apresentação da Pesquisa “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil” – Gustavo Venturine (Perseu Abramo)
· Lançamento Municipal da Campanha Nacional Virtual Não à Homofobia – Cláudio Nascimento (Coordenador da Campanha e Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social do Governo do Rio de Janeiro)
· Programa Fortaleza sem homofobia - Mitchelle Meira (Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Diversidade Sexual)
· Apresentação do Projeto de Lei de Combate à Homofobia – Guilherme Sampaio (Presidente da Frente Parlamentar pela Livre Expressão
Sexual)


12/05- TERÇA-FEIRA

A NEGRITUDE LGBT E AS MULTIPLAS VIOLÊNCIAS
Local: IMPARH (Av. João Pessoa 5609, Damas)
Horário: às 18h

Abertura: Mitchelle Meira – Coordenadora de Políticas Publicas para Diversidade Sexual

Patrícia Bittencourt- Coordenação da Mesa (COPPIR)
Luiz Bernardo – Coordenador de Políticas Públicas para Igualdade Racial da Prefeitura de Fortaleza (COPPIR)
Pai Roberto de Osanyin
Zelma Madeira – Drª em Sociologia. Profª Drª do Curso de Serviço Social da UECE. Integrante do Instituto Negra do Ceará e Coordenadora Executiva do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico Racial do Ceará


13/05- QUARTA-FEIRA

PODER PÚBLICO NO COMBATE À HOMOFOBIA/LESBOFOBIA/TRANSFOBIA INSTITUCIONAL
Local: Auditório do Gabinete da Prefeita
8h - Café Institucional Jurídico

8:30h – Mesa: Diálogos do Fórum Jurídico: Aspectos da administração pública e a questão LGBT
Luanna Marley (Assessora Técnica da CPPDS): Coordenação de Mesa
Martônio Mont’ Alverne - Procurador da Prefeitura de Fortaleza
Mário Mamede - Superintendente do Instituto de Previdência do Município (IPM)
Mitchelle Meira – Coordenadora de Políticas Públicas para Diversidade Sexual de Fortaleza (CPPDS)

14h - Mesa: Homofobia Institucional e Saúde LGBT
Orlaneudo Lima: Coordenação da Mesa
Mário Mamede - Superintendente do IPM
Marylucia Mesquita: Assistente Social da CPPDS e Coordenação do GT Saúde da Mulher Lésbica
Renata Mota: Coordenação Municipal de DST AIDS de Fortaleza



14/05 – QUINTA -FEIRA

QUINTA CULTURAL – Produção Cultural LGBT como Afirmação Política e Combate à Homofobia/Lesbofobia/Transfobia.
Local: Vila das Artes
Horário: 15h
Abertura
Mitchelle Meira - CPPDS
Márcio Caetano (Coordenador de Políticas Públicas para Cultura)
Dança Contemporânea - Yasmim Nóbrega (DIVAS) e Grupo de Dança e Sapateado


Mostra de Filmes e Debate
Local: Vila das Artes
Horário: 15h30min
· VI SENALE: Movimento de Mulheres Lésbicas como Sujeito Político: Poder e Democracia – Direção: Maria Angélica Lemos (SP)
· I Caminhada de Mulheres Lésbicas, Bissexuais e Simpatizantes de Recife (2006) - Direção: Maria Angélica Lemos (SP)
· No Topo de Tudo – Direção: Liliane Brum
· Seiva – Direção: Henrique Dídimo
· Sexualidade e Crimes de Ódio – Direção: Vagner de Almeida


Mesa 1: Produção Cultural LGBT como instrumento na luta contra homofobia/lesbofobia/transfobia
Coordenação da Mesa e do Debate: Márcio Caetano
Local: Vila das Artes
Horário: 18h
Alessandra Guerra - LAMCE
Chico Pedrosa - GRAB
Yasmim Nóbrega - DIVAS
Verônica Guedes - ForRainbow
Vagner de Almeida – Diretor de filmes, Pesquisador, Staff Associate em Columbia University, New York, Assessor de Projetos da ABIA - Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS, crítico de teatro, escritor e ativista desde 1974

Mesa 2: Literatura LGBT como instrumento na luta contra homofobia/lesbofobia/transfobia
Local: Vila das Artes
Horário: 20:00h
Coordenação: Adriano Caetano (GRAB)
Livro: Amor de Sentidos - A história
- Autoria: Hannah Abraão
- 120 páginas
- Editora da Baixada/SP

Livro: "Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE's): Um Breve Resgate Histórico”
- Organização: Marylucia Mesquita
- 60 páginas
- Edição DIVAS – Instituto em Defesa da Diversidade Afetivo-Sexual. Recife/PE.

Calendário: "Lésbicas Feministas: Fazendo História"- 2009/2010
Realização: DIVAS – Grupo em Defesa da Diversidade Afetivo-Sexual do Ceará
Textos: Marylucia Mesquita

21:30h - Lançamentos de Livros com autógrafos e coquetel

Apresentação Musical: “DIVAS” por Luanna Marley



15/05 sexta-feira

I Seminário Fortaleza sem Homofobia e Direitos Humanos LGBT

Local: Auditório A 2 da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
Horário: 15:30h.

16/05 SÁBADO

Serviço Social e a intersetorialidade entre as políticas sociais para garantir direitos à população LGBT
Horário: às 9:00h
Local: IMPARH (Av. João Pessoa 5609, Damas)
Elisio Loiola (Assistente Social - Chefe de Distrito da Regional I) - Coordenação da Mesa
Marylucia Mesquita – Assistente Social Mestra em Serviço Social. Técnica da Equipe da Coordenadoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual. Conselheira do CFESS.
Ivanete Boschetti - Assistente Social. Profª Drª do Curso de Serviço Social da UnB. Conselheira Presidente do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)
Elaene Rodrigues - Assistente Social. Secretária da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS)
Cristina Nobre (Assistente Social. Profª Drª do Departamento de Serviço Social da UECE. Conselheira do CRESS 3ª Região/CE) – Debatedora



17/05 DOMINGO

Domingo na Praia
Blitz de Combate à Homofobia/Lesbofobia/Transfobia
Local: Praia do Futuro – próximo ao Biruta
Horário: a partir das 9h



REALIZAÇÃO: Coordenadoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual (CPPDS)

PARCERIA: Coordenadoria de Políticas Públicas para Igualdade Racial da Prefeitura de Fortaleza (COPPIR) – Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) - Conselho Regional de Serviço Social (CRESS CE - 3ª Região) – Centro Acadêmico de Serviço Social (CALSS)




sexta-feira, 1 de maio de 2009

GENTE QUE FAZ!

o MGRV (movimento gay das região das vertentes), é uma associação autônoma, de caráter beneficente, regulamentada pelas alterações da lei 9790/99, sem fins econômicos, vinculações político-partidárias ou ideológicas, com personalidade jurídica própria, fundada em 10 de janeiro de 2006 e registrada sob o cadastro nacional de pessoas jurídicas nº 09.320.675/0001-92, sediada no município de são joão del rei – minas gerais e fôro na comarca de são joão del rei, de utilidade pÚblica municipal definida pela lei municipal nº4.250/08, cujo objetivo principal é promover a inclusão social de homossexuais em são joão del rei e na região do campo das vertentes, atuando em todas as áreas necessárias.